Na rede social Twitter, a Polícia informou que, logo depois de acenderem os dispositivos, dois homens de 35 e de 19 anos morreram na explosão do engenho na cara, no estado de Brandeburgo.
Nessa região, um rapaz de 11 anos também ficou gravemente ferido, segundo a mesma fonte. O menor foi atingido por um foguete lançado por um grupo de entre seis a oito jovens que celebravam o Ano Novo, de acordo com o jornal regional 'Märkische Allgemeine'.
Em Berlim, pelo menos cinco pessoas tiveram de ser amputadas, devido a graves ferimentos nas mãos provocados por estes engenhos, ou por fogos de artifício. No total, 21 pessoas ficaram feridas, segundo serviços hospitalares.
200 feridos nas Filipinas
Cerca de 200 pessoas ficaram feridas nas tradicionais celebrações de Fim de Ano nas Filipinas, apesar de uma diretriz presidencial destinada a restringir o uso de engenhos pirotécnicos.
Embora seja um país de maioria católica, por influência de superstições e de tradições chinesas, muitos filipinos acreditam que barulhos fortes afugentam maus espíritos. Por isso, abusam dos fogos de artifício, dos morteiros e dos disparos para o alto.
Em junho passado, o presidente filipino, Rodrigo Duterte, assinou um decreto, estipulando que os morteiros poderiam ser utilizados apenas nas zonas previstas pelas autoridades locais para este objetivo e sob a supervisão de pessoas treinadas para manuseá-los.
Segundo o ministro da Saúde, Francisco Duque, 191 pessoas ficaram feridas este ano. Entre elas, há um bebé de 11 meses. O número representa uma queda de 77% em relação à média dos últimos cinco anos.
"Estamos relativamente satisfeitos. Relativamente, porque ainda há muitos feridos, mas satisfeitos porque assistimos a uma redução substancial do número de feridos", declarou à imprensa.
"Acho que o objetivo final é abolir completamente os morteiros", completou.
Duque relatou que a maioria ficou ferida nas ruas de Manila.
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