O número de novos casos está longe dos 24.300 novos casos registados na quinta-feira e dos 21.888 na sexta-feira e é um pouco menor do que os 12.196 de domingo. Contudo, foram são realizados menos testes nos feriados e nem todos os departamentos regionais comunicam diariamente seus dados à sede do RKI.
Consequentemente, a incidência acumulada em sete dias no país como um todo caiu para 128,0 casos por 100.000 habitantes, quando há apenas dois dias era de 134,0.
Em comparação, a média nacional caiu para menos de 60 casos em meados de fevereiro, quando a terceira onda começou.
No total, o país mais populoso da UE relatou 2.893.883 infeções e 77.013 mortes com ou por coronavírus.
O número de pacientes gravemente doentes devido à doença, no entanto, continua a aumentar. De acordo com dados atualizados, atualmente 4.051 pessoas estão internadas por covid nas unidades de cuidados intensivos alemãs, das quais 2.219 (55%) estão ventiladas. Existem cerca de 1.300 camas de UCI no país.
Até à passada sexta-feira – última data com dados disponíveis – 14,3 milhões de cidadãos tinham recebido pelo menos uma dose da vacina (12,1% da população) e a segunda injeção tinha sido administrada a 4,3 milhões de pessoas (5,2%), segundo o Ministério da Saúde.
A Alemanha tenta hoje acelerar a campanha de vacinação promovendo a fórmula da vacina AstraZeneca, recomendada no país apenas para maiores de 60 anos, desde sua suspensão temporária devido a vários casos de trombose.
O presidente do país, Frank-Walter Steinmeier, anunciou na quinta-feira que recebeu a primeira dose da vacina e, no sábado, o presidente do RKI, Lothar Wieler, e o porta-voz do governo, Steffen Seibert, ambos de 60 anos, fizeram o mesmo.
O ministro da Saúde, Jens Spahn, disse no domingo no “Bild” que quem estiver totalmente imunizado será dispensado de algumas obrigações – por exemplo, apresentar um teste de antígeno do dia para ir ao cabeleireiro ou a determinadas lojas. Também está contemplado ficarem isentos de quarentena ao regressar de áreas de risco.
A Alemanha sofreu restrições à vida pública e à atividade económica desde novembro passado, quando foram encerrados restaurantes, lazer e cultura, a que se seguiu, em dezembro, o encerramento de lojas e escolas não essenciais.
O início da desaceleração foi interrompido com o avanço da terceira onda, impulsionada pela disseminação da variante do coronavírus detetada inicialmente no Reino Unido e que já é maioritária na Alemanha.
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