“Eventos como este [da JMJ] são importantes para a exposição de Portugal, atraem o destino para o futuro” e os “efeitos positivos podem vir a sentir-se a longo prazo”, mas o próprio “espírito do evento”, com as pessoas a ficarem em escolas e outras instituições “não são uma oportunidade de negócio a curto prazo”, declarou Eduardo Miranda, presidente da Associação de Alojamento Local em Portugal (ALEP).

Em entrevista por telefone à agência Lusa no âmbito da JMJ, Eduardo Miranda explicou que o setor do Alojamento Local (AL) em Lisboa não está esgotado e que ainda estão disponíveis “cerca de mil casas” na plataforma de Airbnb.

A JMJ não está a ter efeitos diretos nem indiretos a curto prazo no setor do AL, porque os turistas tradicionais sabem do evento e evitam a cidade, marcando as estadas para outra semana.

“Os números de ocupação estão muito idênticos aos do ano anterior”, concluiu.

Mais de um milhão de pessoas são esperadas em Lisboa para a JMJ, com o Papa.

Francisco chega a Lisboa na quarta-feira, pelas 10:00, à Base Aérea de Figo Maduro, em Lisboa.

A JMJ é o maior acontecimento da Igreja Católica.

Esta jornada nasceu por iniciativa do Papa João Paulo II (1920-2005), após um encontro com jovens em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.

As principais cerimónias da JMJ decorrem no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures, e no Parque Eduardo VII, no centro da capital.