Em comunicado, a empresa anuncia que numa primeira fase serão colocados em condutas cabos numa extensão de 265 quilómetros.
A segurança e resistência dos cabos enterrados em condutas tende a ser maior e a empresa salienta que esta medida “é relevante no combate contra os impactos causados pelos incêndios”, sendo uma “solução que permite reforçar as medidas e meios de resposta de emergência e de prevenção”.
A Altice/PT celebrou um protocolo com a Infraestruturas de Portugal para usar condutas desta empresa pública para promover o enterramento dos elementos de rede (cabos).
“Efetuámos um estudo durante algumas semanas largas porque existe alguma complexidade técnica para fazer esse enterramento. A zona do Pinhal Interior foi definida como prioritária e é nessa zona que vamos começar a promover o enterramento”, afirmou à Lusa Alexandre Fonseca, chefe do gabinete tecnológico da Altice.
Os elementos de rede a enterrar suportam as diversas redes da Altice/PT, quer móveis, quer fixas, e em determinados traçados suportam também comunicações que pertencem à rede de emergência nacional.
A Altice/PT e a Infraestruturas de Portugal querem estender esta solução de enterramento a mais locais do país, podendo chegar até aos mil quilómetros de extensão num horizonte de dois anos.
Segundo Alexandre Fonseca, a rede da Altice em Portugal tem uma extensão de 77 mil quilómetros em traçado aéreo e é em parte desse traçado que se pretende ir promovendo um enterramento, passando de cabos assentes em postes para cabos enterrados em condutas das Infraestruturas de Portugal existentes ao longo das principais estradas do país.
O responsável da empresa indicou à agência Lusa que a segurança dos cabos enterrados em condutas tende a ser maior do que as infraestruturas assentes em postes de traçado aéreo.
Contudo, Alexandre Fonseca avisa que em algumas circunstâncias mesmo os cabos em condutas podem sofrer danos, quando por exemplo as temperaturas desencadeadas por um incêndio são muito elevadas.
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