A inovação na Ambar passa também pela transferência da produção da unidade do Porto para uma nova fábrica a ser construída em Barcelos, distrito de Braga, com capacidade para “110 funcionários, ou até 150 na fase final,” e a funcionar “entre 2018 e 2019”, disse à Lusa, José Vilas Boas, presidente da administração.
“A Amberscience é uma marca criada pela Ambar que aposta no desenvolvimento e comercialização de brinquedos pedagógicos e científicos. O objetivo central é proporcionar às crianças, entre os três e os 14 anos, experiências de aprendizagem que as marquem e que lhes permitam também adquirir, de uma forma lúdica, as competências que são essenciais para qualquer criança do século XXI”, explicou Rui Batista sobre o projeto hoje apresentado.
A nova coleção de produtos da Ambar inclui “um conjunto de experiências pedagógicas que vão desenvolver e estimular nas crianças áreas como a subjetividade, a imaginação e, sobretudo, o seu gosto pela ciência e pela tecnologia”, assinalou.
O responsável explicou ainda que os novos produtos estão articulados com os planos curriculares da pré-escola, 1.º, 2.º e 3.ºciclo.
“Esta ligação é fundamental. Nós queremos que as crianças pratiquem em casa, com os amigos e com os pais aquilo que aprendem na escola. Queremos que levem os brinquedos para a escola e que os usem como uma ferramenta didática”.
O projeto é fruto da parceria com a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) que validou todos os produtos científicos da coleção.
“Nós pretendemos que esta coleção se distinga pela qualidade e, sobretudo, pelo rigor científico e pedagógico. Para isso, pedimos ajuda à FCUP para fazer a validação dos nossos brinquedos”, afirmou o coordenador.
Quanto à motivação da empresa em apostar nesta nova área estratégica, a diretora financeira, Fátima Pinho, destacou quer a “inovação” quer a “oportunidade que existe no mercado atual” para a Ambar entrar na área das tecnologias.
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