Para esta conferência das partes (COP, na sigla em Inglês), Pinera pediu uma “vontade mais firme e muito mais comprometida” em favor do ambiente.

Neste sentido, apelou aos governos para que tomem decisões de combate às alterações climáticas, perante os “sinais de debilidade” evidenciados por alguns Estados a este propósito.

“Há países que se retiram dos acordos da COP, (ou) que não assumem compromissos verdadeiramente exigentes; há outros que os assumem, mas não nos cumprem. É o que temos de mudar”, afirmou Pinera, no Palácio da La Moneda, sede do Executivo chileno.

Pinera destacou nesta cimeira sobre o clima que está prevista a presença de representantes de 195 países e a chegada de 25 mil pessoas a Santiago, pelo que vai construir um recinto a sudoeste da capital para colher o evento.

“A realização em dezembro deste ano no nosso país da COP25 é muito importante, porque é o encontro que temos na humanidade com a maior importância e a maior capacidade para tomar decisões para enfrentarmos este problema. É uma extraordinária oportunidade que não podemos desperdiçar”, acrescentou.

O planeta “está a dar gritos de angústia há muito tempo”, afirmou Pinera, que apontou a responsabilidade humana no aquecimento global.

“Esta é uma boa notícia, porque se não fosse responsabilidade nossa, não tínhamos que fazer. Mas precisamente porque causamos este problema, somos nós que podemos mudar o curso da história”, assinalou.

Na ocasião, criticou os que, “de forma muito leviana, declaram o seu ceticismo sobre as causas do fenómeno”, bem como “os que, com grande irresponsabilidade, adiam permanentemente a ação”.