A visita para encontros com jovens israelitas e palestinianos acontece uma semana depois de Américo Aguiar, bispo auxiliar de Lisboa, ter estado na Ucrânia, entre sábado e segunda-feira, onde contactou com jovens e famílias afetadas pela guerra após a invasão russa.
O prelado vai “visitar os jovens de Israel e da Palestina que não podem” estar em Lisboa, disse na sexta-feira, antes de partir para Israel e momentos depois de receber uma delegação do PS, chefiada pelo presidente do partido, Carlos César.
O objetivo, anunciou, é dar “um sinal, ir ao encontro de jovens que por razões diversas, mais do que conhecidas de todos, infelizmente não podem participar na jornada”.
“E decidimos dar este sinal, quer em relação à Ucrânia, quer em relação à terra santa, com especial significado. Sendo este evento exatamente um testemunho de Cristo vivo, não há nada como ir à terra do patrão para, de um modo especial, estarmos próximos destes jovens e dizer-lhes como era bom que um dia, numa JMJ não muito longínqua, nenhum jovem do mundo tivesse obstáculo para participar na JMJ”, afirmou.
“É essa a mensagem que levamos e que também queremos trazer para os jovens do mundo inteiro que já começam a desaguar em Portugal”, disse.
O Papa Francisco vai presidir à Jornada Mundial da Juventude), entre 01 e 06 de agosto, em Lisboa. A deslocação a Portugal inclui no dia 05 a presença no Santuário de Fátima, para rezar pela paz e pelo fim da guerra na Ucrânia.
O bispo Américo Aguiar esteve na Ucrânia há uma semana, entre sábado e segunda-feira, a convite da Conferência Episcopal Ucraniana. Em Lviv, assistiu a um funeral de um soldado morto em guerra, esteve no santuário mariano de Zarvanytsia e visitou duas cidades bombardeadas pelas forças russa no início da guerra, Irpin e Bucha.
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