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A Amnistia Internacional denunciou esta quinta-feira que a União Europeia está a fazer uma perigosa evolução na sua política mediterrânica, ao pedir a ajuda da Líbia para reduzir o número de migrantes que procuram alcançar o Velho Continente.
Este grupo de defesa dos direitos humanos sustentou, em relatório divulgado hoje, que a estratégia europeia de treinar a guarda costeira líbia para salvar migrantes em embarcações de ocasião é “irrefletida”.
A Amnistia entende que ao recorrer à Líbia, um pais em estado caótico que está a ser o ponto de partida para a viagem arriscada em direção à Europa, a União Europeia está a colocar migrantes desesperados em risco.
A organização detalhou que enfrentam o risco de morrerem no mar ou sofrerem graves abusos dos seus direitos humanos, quando forem devolvidos à Líbia.
O relatório especificou que este ano já morreram maia de dois mil migrantes do Mediterrâneo, enquanto 73.380 conseguiram alcançar a Itália.
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