"As análises efetuadas pela Agência Portuguesa do Ambiente apresentaram valores dentro dos padrões normais", disse Luís Lavrador, lembrando que o foco de poluição deverá ter tido origem na lavagem de tanques de combustível de uma das muitas embarcações que passam na costa portuguesa e que não foi possível identificar.
O foco de poluição foi detetado na manhã de sexta-feira, tendo a Polícia Marítima verificado tratar-se de "poluição por hidrocarbonetos, concentrada numa área com cerca de 200 metros quadrados".
Numa ação concertada entre várias entidades para concentrar a poluição na menor área possível, foi usado material absorvente de hidrocarbonetos e foi colocada uma barreira de contenção de modo a confinar o foco de poluição junto ao esporão poente da praia do Ouro, em Sesimbra (distrito de Setúbal).
O delegado regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo esteve no local e considerou não haver perigo para a saúde pública, informação posteriormente confirmada pelas análises à qualidade da água efetuadas pela Agência Portuguesa do Ambiente, pelo que a praia do Ouro, perto do molhe de Sesimbra, não foi interditada.
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