Um eclipse solar anular destas características acontece quando a Lua não está suficientemente próxima da Terra para cobrir completamente o Sol, o que cria o efeito de um "anel de fogo". Estes eclipses acontecem a cada um ou dois anos e só podem ser observados em áreas específicas do planeta.

O fenómeno hoje foi observado, quando as condições meteorológicas permitiram, no Médio Oriente, no sul da Índia e do sudeste asiático até o norte do Pacífico.

Centenas de amantes da astronomia e fotógrafos reuniram-se no porto de Singapura para o acontecimento.

Jason Teng, 37 anos, tirou o dia de folga para fotografar o eclipse. O aprendiz de astrónomo utilizou um filtro solar especial para seu telescópio. Já Alexander Alin, um geofísico de 45 anos que mora na Alemanha, viaja por todo o mundo seguindo os eclipses.

"Este dura apenas dois minutos, mas é tão intenso que se fala sobre isto com a família e amigos durante vários meses", destaca.

No sul da Índia, os moradores observaram o "anel de fogo" nas praias do estado de Tamil Nadu, mas em Nova Deli, as nuvens e a poluição dificultaram a visibilidade.

Fora da estreita faixa de terra em que foi possível observar o "anel de fogo", as pessoas acompanharam um eclipse parcial.

O próximo eclipse do Sol acontecerá em junho de 2020 e será observado numa área que vai da África até o norte da Ásia. Já em junho de 2021 o fenómeno será visto no Ártico, algumas áreas do Canadá, da Groenlândia e do extremo oriente russo.