Segundo a governante angolana, a província do Cuanza Sul é a região com mais casos notificados (13), seguindo-se o Huambo (11), Luanda (6), Lunda Norte (4), Huíla (3), Benguela (2) e o Bié, Malanje e Lunda Sul, com um caso cada.
Sílvia Lutucuta referiu que para controlar o surto da doença, o Governo de Angola com o apoio de parceiros nacionais e internacionais decidiram implementar a campanha de bloqueio contra a poliomielite casa a casa.
"Para todas as crianças dos zero e menores de cinco anos dos municípios afetados e vizinhos, prevendo-se vacinar mais de 2,5 milhões de crianças, sendo para Luanda a previsão de 1,6 milhões de crianças", afirmou.
A campanha decorre até domingo nas províncias de Luanda, Bengo, Cuanza Norte, Malanje e Uíje, numa ação porta a porta, com equipas fixas em creches, igrejas e mercados.
Para esta ação, as autoridades sanitárias angolanas contam com o envolvimento de efetivos das Forças Armadas angolanas, Polícia Nacional e do Serviço de Proteção Civil e Bombeiros.
Angola não notificava casos desde 2011, mas há quatro meses voltaram a ser registados casos, sobretudo nas províncias do leste do país - Lunda Norte, Lunda Sul e Moxico.
A província de Luanda, capital de Angola, também registou casos da doença, tendo as províncias com maior incidência realizado já as suas campanhas de imunização.
O país lusófono estava certificado pelo Comité de Certificação Regional Africano como livre do vírus da pólio, tendo os últimos cinco casos sido notificados em 2011, nas províncias do Uíje e Cuando Cubango.
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