O comandante municipal do Lubango da Polícia Nacional, Fernando Hamueyla, remeteu detalhes para mais tarde: “Estamos aqui a conter as pessoas e preciso de me concentrar nisso, podemos falar mais tarde”, referiu.

Nas redes sociais estão a ser partilhados vídeos com as paragens de táxis lotadas, taxistas parados e moto taxistas em manifestação, um dos quais um autocarro com os pneus a arderem, na localidade de Nambambe, Lubango, capital da província da Huíla.

Uma convocatória de grupos da sociedade civil da Huíla, divulgada nas redes sociais, dá conta que haverá no dia 10 de junho uma marcha contra a subida do preço do combustível e contra a proposta de lei que visa controlar o funcionamento das Organizações Não-Governamentais.

Na quinta-feira, o Governo angolano anunciou a retirada gradual do subsídio aos combustíveis, que começou pela gasolina, mas isentando taxistas, moto taxistas, pescas e agricultura.

Aos taxistas e moto taxistas, embarcações de pesca artesanal licenciados, o Governo prometeu a entrega de cartões personalizados, com um plafond diário de 7.000 kwanzas (11,3 euros), que cobrirá o diferencial entre os 160 kwanzas (0,25 euros) o litro da gasolina e os atuais 300 kwanzas (0,48 euros) o litro da gasolina.

Segundo o Governo, a isenção a esta classe e a não alteração do preço do gasóleo visou proteger as famílias e a subida de preços da cesta básica, bem como permitir melhorias sociais.