Em entrevista ao Le Parisien, Borne explicou que a atual “instabilidade” política, com uma Assembleia Nacional onde “ninguém” será capaz de aplicar o seu programa, obriga os partidos políticos a desenvolverem um projeto nacional que “dê esperança aos franceses”.

A agora deputada defendeu que o Renascimento não deve limitar-se apenas a apoiar Macron, que não poderá recandidatar-se em 2027, numa tentativa de dar à instituição uma personalidade própria, independente da figura presidencial.

Borne, no entanto, não deve ser a única candidata no próximo congresso e continua provável a hipótese de o primeiro-ministro cessante, Gabriel Attal, vir a entrar na ‘corrida’.

Attal, que substituiu Borne como chefe do executivo no início deste ano, não descartou essa possibilidade após ser eleito líder do grupo parlamentar.

Na sexta-feira, Macron vai iniciar uma ronda de contactos com os vários partidos para tentar aproximar posições e nomear brevemente um novo primeiro-ministro.

A Nova Frente Popular, coligação de esquerda que venceu as eleições em julho, propôs a economista Lucie Castets para o cargo.