Li foi destituído da pasta da Defesa em 24 de outubro, depois de ter estado ausente da vida pública durante cerca de dois meses, sem que tenha sido dada qualquer razão para a sua ausência, que se prolonga até agora.
No entanto, apesar da demissão como membro da Comissão Militar do Partido Comunista, o antigo ministro mantém o cargo de delegado na Assembleia Popular Nacional (APN) e a posição no Comité Central do Partido Comunista.
O caso de Li faz lembrar o do antigo ministro dos Negócios Estrangeiros chinês Qin Gang, que foi deposto em julho passado, depois de ter também desaparecido da vida pública durante várias semanas.
Qin “demitiu-se do cargo de deputado” da APN, na terça-feira, segundo o órgão legislativo, que não deu pormenores sobre as razões da demissão do antigo ministro.
Apesar das semelhanças entre a cessação das atividades de ambos, Li manteve o estatuto como delegado da APN, que realiza a sessão anual na próxima semana.
Li, um general de 66 anos que assumiu o cargo em março, foi sancionado em 2018 pelos Estados Unidos sob a acusação de ter comprado armas à empresa estatal russa Rosoboronexport.
O ex-ministro, que foi substituído pelo antigo comandante da marinha Dong Jun, foi visto em público pela última vez no final de agosto, pouco depois de ter feito uma viagem oficial a Moscovo e Minsk para se encontrar com altos funcionários russos e bielorrussos.
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