"Nós não só não fizemos o que eles estavam a fazer, como fizemos mesmo o contrário do que eles estavam a fazer. Foi precisamente por termos feito diferente e melhor que temos melhores resultados do que aqueles que eles tiveram nos quatro de governação", afirmou o primeiro-ministro socialista.

Discursando em Amarante, onde hoje participou num almoço de apresentação da advogada Octávia Clemente como candidata do PS à Câmara Municipal, António Costa defendeu que os resultados da atual governação socialista "têm deixado a oposição algo desorientada e esgotada naquilo que tem a dizer aos portugueses".

"Andaram um ano inteiro a dizer que, tendo mudado a política que eles estavam a seguir, revertendo medidas gravosas que eles tinham adotado, nós iríamos conduzir o país para uma tragédia e nem do diabo nos havíamos de livrar. Passado ano e meio, não só o diabo não veio, como o procedimento de défice excessivo está de partida, o crescimento apareceu, o desemprego está a baixar e os resultados estão positivos", destacou.

Costa prosseguiu: "Por isso, depois do discurso do diabo ter falhado, têm [oposição] agora que encontrar um novo discurso. Agora lembraram-se de dizer: de facto, o diabo não veio, mas a razão por que não veio foi porque eles, afinal, continuaram a fazer aquilo que nós estávamos a fazer".

Para o secretário-geral do PS, o comportamento da oposição "dá vontade de rir".

"Todos nos lembramos do que é que eles estavam a fazer, o que é que eles queriam fazer e do que nós fizemos. E é muito simples. Onde eles cortaram pensões e salários, nós repusemos pensões e repusemos salários. Onde eles aumentavam impostos, nós baixámos os impostos", disse, enunciando depois um conjunto de medidas do atual Governo, que, segundo Costa, reverteram as políticas do anterior executivo.

Sempre muito aplaudido pelas centenas de militantes e simpatizantes que enchiam a sala onde se realizou a apresentação, o líder socialista destacou, a seguir, outra área de atuação que diferencia os dois governos.

"Também fizemos diferente no que diz respeito ao investimento. Quando nós chegámos ao Governo, já havia dois anos de fundo comunitários. E eles tinham os fundos comunitários fechados na gaveta, sem que chegassem às câmaras e, sobretudo, sem que chegassem às empresas. No dia em que nós tomámos posse, havia quatro milhões de euros de apoio às empresas para investir”, referiu.

António Costa prosseguiu dizendo que o Governo definiu uma meta de, nos primeiros cem dias, aumentar esse apoio para as empresas investirem cem milhões e que o executivo chegou ao fim do ano com 600 milhões.

“Este ano vamos apoiar as empresas em mil milhões de euros, para que possam investir, possam criar riqueza e possam ajudar a criar mais e melhor emprego", afirmou.

O líder socialista defendeu, também, que "as famílias, hoje, têm mais rendimento, porque não vivem com o medo de, no dia a seguir, voltarem a ter o corte dos rendimentos, porque as empresas têm hoje mais apoios para poderem investir e não têm medo de virem a sofrer novos aumentos de impostos".

O secretário-geral socialista defendeu ainda que a redução do défice está a acontecer, "porque a economia está a crescer mais".

"Ao contrário do que eles [oposição] pensavam, não é cortando nas pensões e aumentando os impostos que se controla o défice, é devolvendo confiança às famílias e às empresas que nós temos melhor economia e melhores finanças públicas", concluiu.

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