“É uma greve justíssima. O país e o governo devem olhar para ela atentamente”, disse aos jornalistas o deputado do BE Luís Monteiro, à margem da conferência de imprensa promovida pelas organizações sindicais de professores junto à escola Marquesa de Alorna, em Lisboa.

O deputado frisou que o acordo à esquerda, entre o partido, o PS e o governo, garante que as reposições salariais e os descongelamentos (de carreiras) sejam feitas “com a maior das justiças”.

Luís Monteiro disse que os representantes do BE vão estar nos próximos dias em vários pontos do país, em solidariedade com os professores.

“Foi aprovada no orçamento a garantia de que entre 2019 e 2023, todos os descongelamentos serão feitos na totalidade. A verdade é que o governo agora tem andado com a palavra para trás e não compreendemos porquê”, afirmou.

Os sindicatos de professores aceitam um processo faseado, mas não abrem mão da contagem de todo o tempo de serviço.

“Não se compreende que os professores fiquem à margem do resto dos descongelamentos e da função pública e se criem percentagens para esse descongelamento quando, na verdade, nunca foi isso que estava em cima da mesa”, reiterou.

O BE prometeu lutar junto dos professores e do governo para defender “o descongelamento por inteiro”, no âmbito do acordo escrito celebrado em 2015 com o PS e que quer ver cumprido “por inteiro”.

Questionado se o governo estará a violar o acordo com o BE se insistir na posição que tem mantido com os professores, Luís Monteiro respondeu: “Estará a violar esse acordo e estará também a por em causa uma palavra que deu”.

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