
O autocarro que transportou a equipa principal e todo o ‘staff’ chegou à Praça do Município às 18:12, mas os sócios, adeptos e simpatizantes do clube ‘leonino’ já faziam uma longa fila antes das 16:00, a hora em que puderam entrar no recinto.
Até à chegada do autocarro, os adeptos que lentamente iam preenchendo a praça eram entretidos com músicas afetas ao Sporting ou com a presença da mascote Jubas, sobretudo para as muitas crianças que vieram com pais ou avós ver a festa.
Entre os adeptos, destacavam-se alguns cartazes, entre os quais o de um adepto que pedia uma estátua para Viktor Gyökeres, um dos maiores destaques do ‘bi’, ao terminar a edição 2024/25 da I Liga com 39 golos.

A fadista Kátia Guerreiro entoou a Marcha do Sporting na saída dos bicampeões, com o presidente do Sporting, Frederico Varandas, a ser o primeiro a sair, à frente do treinador Rui Borges e do capitão Hjulmand, que transportaram ambos a taça.
Depois da tradicional fotografia na escadaria dos Paços do Concelho, ao lado do presidente Carlos Moedas (PSD), a comitiva subiu rumo à varanda do edifício, no momento que é sempre o mais aguardado pelos milhares de adeptos presentes.
A receção da equipa na Praça do Município foi um Marquês de Pombal ‘em ponto pequeno’, pois não faltaram também várias tochas a tornarem o ambiente ainda mais ‘verde’, com os futebolistas a aproveitarem para tirarem fotografias e ‘selfies’.

Não só no chão da praça estavam sportinguistas a viver o momento, uma vez que as varandas dos edifícios que circundam a praça também contaram com alguns adeptos, com vista privilegiada para a festa que se viveu hoje no centro de Lisboa.
Ao contrário do habitual nos anos anteriores, seja com Sporting, seja com Benfica, quando os discursos eram efetuados no interior do edifício e transmitidos para a praça através dos ecrãs gigantes, Moedas e Frederico Varandas discursaram num palco montado à entrada da Câmara Municipal, junto dos restantes futebolistas.
Desta forma, os adeptos da turma ‘verde e branca’ puderam ficar ainda mais perto dos futebolistas e da equipa técnica liderada pelo treinador Rui Borges, bem como do ‘staff’ que, com o ‘acarinhado’ roupeiro Paulinho, também pertencem à vitória.
Os apupos e assobios a Carlos Moedas também marcaram a receção dos bicampeões lusos, com os adeptos a não esquecerem as várias restrições de estabelecimentos que não puderam operar em condições normais no dia do jogo.

Já Frederico Varandas, aproveitou para deixar palavras de apreço aos adeptos, aos jogadores, ao treinador, à estrutura por si liderada e honrou o “digno vencido” rival, o Benfica, que motivou vários cânticos de insulto na praça contra o clube da Luz.
O mote já tinha sido dado por Pedro Gonçalves no sábado à noite, mas acabou por ser reforçado também hoje: o tricampeonato é agora o foco para a próxima época, mas primeiro há uma Taça de Portugal para disputar, no domingo, face ao Benfica.
Na parte final da receção, ‘O Mundo Sabe Que’ foi cantado em uníssono por todos, de novo com o auxílio da fadista, e, no regresso ao autocarro, Gyökeres provocou a última ovação da tarde: “Adoro-vos a todos”, disse o avançado, apontado à saída.
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