
Um livro:
Um disparo perfura a noite na serra de Sintra, durante um jantar da família Storm, e a matriarca sabe que perdeu um dos três filhos. O epicentro do colapso tem origem muitos anos antes, entre o fim da ditadura e os primeiros tempos da revolução. Maria Luísa, a filha mais velha, opositora clandestina do regime, é perseguida pela PIDE. Frederico, o filho mais novo, está obcecado em perder a virgindade antes de ser mobilizado para a guerra colonial. E Pureza, a filha do meio, vê os seus sonhos de uma perfeita família tradicional despedaçados pelo processo revolucionário em curso.
"Revolução", de Hugo Gonçalves, acompanha a família Storm, do desmoronar do império ao despertar da democracia, ao longo dos rocambolescos, violentos e excessivos meses do PREC, quando a esperança e o medo dividem os portugueses, separando filhos e pais, colocando irmãos em lados opostos da barricada.
O SAPO24 publicou um excerto deste livro, que pode ler aqui. Na Feira do Livro, esta obra pode ser encontrada no pavilhão da Penguin Random House.

Um evento na feira:
Neste dia 6 de junho, às 17h00, vai haver sessão de autógrafos com a autora Lídia Praça, com o livro "Cinquenta Noites de Abril", no pavilhão da Editorial Novembro.
Esta obra conta a história de Paulo, um Capitão de Abril, e Clara, uma psicóloga, progressista e culta, que há muito se enredam na beleza da sedução mútua, vivem uma estória pontuada de encontros e desencontros.

Uma entrevista:
Numa história caracterizada por largos períodos de trevas e sofrimento, os momentos luminosos são tão raros quanto fugazes e por isso urge valorizá-los. É o que os três protagonistas de "Os Memoráveis" constatam ao mergulhar no 25 de Abril de 1974, não obstante as suas incoerências e os sonhos que ficaram por cumprir.
Obra de amor de Lídia Jorge pela Revolução dos Cravos, este livro serviu de pretexto para uma conversa do ciclo "O 25 de Abril (também) foi uma ficção", que aqui recuperamos.
Na Feira do Livro, esta obra pode ser encontrada no pavilhão da Leya.

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