Em comunicado, a entidade referiu a “absoluta normalidade” da atividade portuária durante o mês de agosto, defendendo que “desconhece qualquer registo de perseguição aos trabalhadores sindicalizados no Sindicato dos Estivadores e da Atividade Logística (SEAL)”.

“Pelo contrário, o porto vive desde sempre um clima de paz e liberdade sindical. Não obstante, mais recentemente, têm sido veiculadas algumas preocupações pelo Sindicato dos Estivadores de Leixões de pressão pelo SEAL aos seus membros”, pode ler-se na nota.

A APDL garantiu ainda que vai estar “atenta ao desenvolvimento da situação” e vai zelar “pela defesa dos direitos, liberdades e garantias individuais e sindicais dentro do Porto de Leixões”.

A greve foi convocada pelo SEAL contra a “crescente proliferação de práticas antissindicais nos diversos portos portugueses” que se revestem de “extrema gravidade” no Porto de Leixões e no Porto do Caniçal, segundo o sindicato.

A paralisação abrange os portos de Leixões, Figueira da Foz, Lisboa, Setúbal, Sines, Caniçal, Praia da Vitória e Ponta Delgada.

De acordo com o pré-aviso do sindicato, a greve incide sobre “todo o trabalho suplementar, ou seja, sobre todo o trabalho que ultrapasse o turno normal de trabalho ou um turno de trabalho diário, em dias úteis, e sobre todo o trabalho em sábados, domingos e feriados”.