A festa de Obama, nascido a 4 de agosto, acontecerá no fim de semana, na ilha exclusiva de Martha's Vineyard, e respeitará as normas do Centros para a Prevenção e Controlo de Doenças (CDC), principal agência de saúde pública dos Estados Unidos, segundo fontes anónimas citadas pela imprensa local.
Para entrar, os convidados devem ter sido vacinados e apresentar teste negativo. O evento será ao ar livre e em vários pontos haverá um "coordenador Covid", cuja função não foi explicada.
Martha's Vineyard, que fica no estado de Massachusetts, apresentava esta segunda-feira um nível moderado de transmissão do vírus, segundo o CDC, o que não requer novas recomendações sanitárias.
O congressista republicano Jim Jordan ironizou no Twitter que, "se fosse a festa de aniversário do presidente Trump", denunciariam um "evento perigoso superpropagador" do vírus e concluiriam que os organizadores da festa "matam pessoas".
"Há exceção para as festas nas quais participam celebridades liberais endinheiradas?", questionou a líder do Partido Republicano, Ronna McDaniel.
"Os democratas exigirão que Obama peça aos seus convidados que usem máscara?", perguntou Lance Gooden, outro congressista republicano, referindo ainda que a festa terá 700 convidados.
A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, comentou hoje a festa. "O ex-presidente apoia a vacinação e certamente respeita os conselhos dos especialistas em saúde pública e aplica-os", afirmou. O atual presidente americano, Joe Biden, não deve comparecer ao evento.
Durante o mandato do republicano Donald Trump, foram realizados eventos com público sem a exigência de máscara, na Casa Branca ou em atos de campanha eleitoral, no momento em que a pandemia era mais severa e a vacinação ainda não tinha começado.
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