A empresa fabricante de computadores e smartphones seguiu o exemplo da China e adotou as suas medidas de contenção, disse Tim Cook em comunicado divulgado sexta-feira à noite nos Estados Unidos.
"A maneira mais eficaz de minimizar o risco de transmissão do vírus é reduzir a densidade (populacional) e maximizar o distanciamento social", afirmou.
"À medida que a epidemia progride fora da China, estamos a tomar novas medidas para proteger as nossas equipas e os nossos clientes", disse.
A loja online da Apple vai continuar a operar e os trabalhadores fora da China vão estar em comunicação sempre que possível.
A gigante dos computadores, que tem quase 500 lojas em 24 países, pretende também suavizar a sua política de licenças "para levar em conta as circunstâncias criadas pela [doença] Covid-19, nomeadamente no que diz respeito aos cuidados com familiares doentes, quarentenas e a guarda de crianças resultante do encerramento de escolas.
A Apple doou 15 milhões de dólares para ajudar a combater a pandemia, que já provocou a morte a mais de 5.500 pessoas e já infetou perto de 143 mil em todo o mundo.
As 42 lojas da Apple na China foram encerradas quando o país era um dos principais centros da epidemia de Covid-19 e foram reabrindo gradualmente nos últimos dias.
A gigante californiana emitiu um aviso de lucro em meados de fevereiro para alertar que não alcançaria as suas metas de vendas devido à epidemia de coronavírus que começou na China, onde se registam quase 3.200 mortes e mais de 80 mil infetados.
Os seus fornecedores na China também foram afetados pelas medidas de contenção e restrições de tráfego adotadas para conter a epidemia.
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