“Significa isto que a empreitada, dividida em duas fases, tem garantido um financiamento de 11.361.455,38 euros (sem IVA, face ao enquadramento fiscal deste programa de apoio)”, lê-se no comunicado da Câmara Municipal enviado à Lusa.

Esclarece o município do distrito de Coimbra que “excluídos deste pacote financeiro ficam ainda cerca de 229 mil euros, dos quais 213 mil correspondentes a instalações provisórias (contentores), onde atualmente são ministradas aulas”.

“Não obstante só agora ser conhecido o parecer favorável, o município de Cantanhede avançou, no início deste ano, com um investimento de cerca de 4,7 milhões de euros para que a obra se iniciasse de imediato, face ao avançado estado de degradação deste equipamento de ensino”, assinala o comunicado.

De acordo com a nota de imprensa, “a intervenção visa promover a melhoria das condições de ensino/aprendizagem, de segurança e conforto, renovar e remodelar os elementos estruturais e infraestruturais do estabelecimento de ensino e dotar o estabelecimento de ensino de qualidade estética e funcionalmente adequado a uma aprendizagem de qualidade, integradora e moderna”.

Uma vez concluído o projeto, a escola, estima a autarquia, conseguirá “uma poupança energética de cerca de 56% e uma redução de, pelo menos, 30% das emissões diretas e indiretas de gases com efeito de estufa”.

A empreitada prevê uma intervenção de fundo nos três edifícios, nomeadamente os blocos de salas de aula e laboratórios e o bloco polivalente, tendo em vista a reorganização funcional dos espaços, a requalificação interior e exterior dos edifícios, bem como a valorização do seu enquadramento da envolvente e integração urbanística numa zona da cidade onde se concentram diversos equipamentos coletivos, lê-se no comunicado.

Segundo a autarquia, a sede do agrupamento de escolas com o mesmo nome, a Escola Secundária Lima-de-Faria, foi inaugurada há 45 anos e os seus edifícios encontram-se muito degradados, além de serem considerados desadequados relativamente às respostas que os equipamentos escolares devem dar às necessidades e desafios do processo educativo na atualidade.

Para os autores do projeto, a organização interior dos espaços é confusa e desfasada da vivência real dos utentes do estabelecimento de ensino, o que se verifica também ao nível dos equipamentos e mobiliário, conclui o comunicado.