O acordo "visa a fomentar os investimentos em exploração, extração, processamento e refinaria, e reciclagem e recuperação de minerais críticos através da cooperação entre as partes, principalmente a assistência financeira e técnica para o seu desenvolvimento", informou a Chancelaria argentina.

O documento foi assinado pela ministra argentina das Relações Externas, Diana Mondino, e pelo subsecretário de Crescimento Económico, Energia e Meio Ambiente do Departamento de Estado americano, José Fernández, que faz uma visita à região.

"Ao assinarem esse memorando, Estados Unidos e Argentina avançam no interesse comum de apoiar a transição energética e implantar tecnologias de energia limpa", destacou o governo americano.

Os Estados Unidos já haviam assinado memorandos sobre a produção desses minerais - entre os quais também se destacam o níquel e cobalto - com outros países da região, como Peru e Chile. Este último faz parte do "Triângulo do Lítio", área que poderia conter mais da metade das reservas mundiais desse elemento, segundo especialistas.

Elemento imprescindível para a transição energética, o lítio é chave para as baterias de carros elétricos e smartphones. Nesse sentido, a Chancelaria argentina destacou a importância de continuar a ser "um provedor confiável de recursos estratégicos", e disse que espera "continuar a colaborar com os Estados Unidos para garantir o fornecimento de minerais essenciais".