“Foi muito bom, conseguimos cumprir tudo aquilo que queríamos. Vencemos no campeonato nacional, fomos a melhor equipa portuguesa. Toda a gente trabalhou muito bem, e creio que fomos inteligentes na forma como abordámos e gerimos toda a prova”, disse à agência Lusa.
O piloto de Santo Tirso, que somou nesta prova a pontuação máxima para o Campeonato Portugal de Ralis (CPR), ascendeu ao segundo lugar da competição, algo que também o deixou “muito satisfeito”
“Esta operação para o campeonato foi muito boa. O nosso principal adversário [o líder do CPR Ricardo Teodósio] ainda tem mais uma prova do que nós, e tudo começa a caminhar para o que queremos”, vincou o campeão em título.
O segundo melhor português neste rali foi Bruno Magalhães, também em Hyundai, que terminou com uma desvantagem de 2.12 minutos para Armindo Araújo, lamentando que os problemas no primeiro dia da prova não o tenham permitido ir mais além
“Sinto que cumprimos a missão, e com muita satisfação por regressar ao Rali de Portugal, com um traçado que era praticamente todo novo para mim. O primeiro dia foi complicado, com problemas no carro, mas depois resolvemos e conseguimos surgir rápidos”, afirmou o piloto lisboeta.
O segundo lugar conseguido, também nas contas do CPR, permite a Magalhães seguir no terceiro lugar do campeonato nacional, prova que será o foco a partir de agora.
“Recuperámos neste rali alguns pontos para o líder do campeonato, que tem mais uma prova do que nós, mas agora é pegar numa folha em branco e começar a experimentar o carro no asfalto”, partilhou.
No lugar final do pódio entre os portugueses neste Rali de Portugal surge Pedro Almeida (Skoda Fábia R5), a 7.44 minutos de Armindo Araújo, numa prestação inesquecível para o jovem piloto, um estreante nesta prova.
“Foi o meu primeiro Rali de Portugal, e o primeiro que faço ao nível do Mundial. Descobri uma realidade nova, que sabia existir, mas não tinha a noção do que era. Foi um bom resultado e agora é continuar a evoluir e tentar conseguir apoios para voltar já no próximo ano, e lutar por um resultado ainda melhor”, confessou o piloto de Famalicão.
Assolado por muitos problemas ao longo deste Rali de Portugal, José Pedro Fontes (Citroen C3 R5), até foi hoje, no derradeiro dia, o português mais rápido, mas não conseguiu chegar ao pódio, terminando a prova em quarto, com 8.46 minutos de desvantagem para Armindo Araújo.
“A equipa esteve incansável a tentar resolver os problemas que tivemos ao longo de todo o rali, e hoje fizemos uma prova normal. Vínhamos para ganhar a classificação entre os portugueses, mas as corridas são assim mesmo. Este rali tem uma história difícil comigo, mas pelo menos este ano acabámos”, concluiu Fonte.
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