Antecipando algumas das linhas políticas mais fortes desse seu discurso, o primeiro-ministro referiu que "Portugal vai estar muito alinhado” com a mensagem proferida pelo secretário-geral das Nações Unidas, como os "desafios das alterações climáticas e a questão dos oceanos, onde Portugal tem possuído uma posição muito ativa".
O primeiro-ministro aludiu ainda à "preocupação com as questões das migrações, com as desigualdades e com a promoção da paz".
"O estilo multilateralista não é o dele [António Guterres], mas o das Nações Unidas. É aquilo que desejamos e que é importante reforçar no mundo", frisou António Costa.
Para o primeiro-ministro, "os grandes desafios que se colocam ao mundo não podem ser resolvidos de uma forma unilateral".
"Pelo contrário, exige-se cada vez maior cooperação, quer nos espaços regionais (no caso de Portugal na União Europeia), quer entre as diferentes regiões do mundo", justificou.
António Costa fará o seu discurso numa sessão anual da Assembleia Geral das Nações Unidas pelas 11:30 locais (16:30 em Lisboa).
Além de Portugal, discursam hoje nas Nações Unidas representantes de mais 40 países, entre os quais os presidentes do Irão, África do Sul e do Estado da Palestina ou os primeiros-ministros de Itália, do Japão e do Reino Unido. Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu, também irá dirigir-se à Assembleia-Geral.
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