"A Associação Mutualista Montepio está grata a todos os que participaram neste ato eleitoral, nomeadamente aos seus associados, que, mais uma vez, souberam separar o trigo do joio”, afirmou Tomás Correia numa declaração feita esta madrugada e enviada por escrito à agência Lusa.

Tomás Correia, que liderava a Lista A nestas eleições para o próximo triénio, lamentou que “a exposição mediática a que a Associação Mutualista Montepio tem vindo a ser sujeita nem sempre tenha sido pelas melhores razões”, e lançou críticas aos seus adversários.

“Ao contrário da procura de discutir ideias, projetos e propostas, as candidaturas de oposição à candidatura institucional preferiram acompanhar-se de assessores de imprensa pululando ‘soundbytes’, insinuações, estórias construídas sobre pseudo-factos, que não honram o bom nome do Montepio”, considerou Tomás Correia.

“Pela frente, espera-nos um mandato muito exigente, que apela à responsabilidade por que sempre nos pautámos, e que a candidatura institucional sempre levou muito a sério”, concluiu o presidente da AMMG.

António Tomás Correia venceu sexta-feira as eleições da AMMG, à frente da lista A, com 43,2% dos votos, disse à agência Lusa fonte ligada à lista.

A lista C, liderada por António Godinho, ficou em segundo lugar, com 36,3% dos votos, e a lista B de Fernando Ribeiro Mendes em terceiro, com 20,5% dos votos.

As eleições destinavam-se a escolher os dirigentes para os órgãos sociais da AMMG para o triénio 2019/2022.

Às eleições de dezembro candidaram-se outras duas listas: uma liderada por Ribeiro Mendes, atual administrador da Associação Mutualista que já se afastou publicamente da gestão de Tomás Correia, e outra liderada pelo empresário António Godinho, que integra pessoas que no passado já concorreram contra Tomás Correia.

A Associação Mutualista Montepio Geral é o topo do grupo Montepio e tem como principal empresa subsidiária a Caixa Económica Montepio Geral, que desenvolve o negócio bancário.

Antes de liderar a instituição, Tomás Correia foi presidente dos bancos espanhóis de Extremadura, Luso Español e o Simeón, tendo ainda sido administrador dos bancos Itaú, Franco-Portugaise, BNU, CGD e Montepio.

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