"Tivemos oportunidade de cumprimentar o senhor Presidente da República depois do nosso Congresso, com uma nova direção eleita, com todos os órgãos nacionais eleitos, e transmitir aquilo que é a nossa estratégia definida no Congresso, que passa por continuar a fazer uma oposição muito firme e muito construtiva ao Governo das esquerdas unidas, e construir uma alternativa que permita ter um Governo de centro-direita em Portugal", afirmou Assunção Cristas.
A líder centrista falava aos jornalistas no Palácio de Belém, em Lisboa, à saída de uma audiência de cerca de uma hora com Marcelo Rebelo de Sousa, em que esteve acompanhada pelos vice-presidentes Nuno Melo, Cecília Meireles e Nuno Magalhães.
Assunção Cristas reiterou que a alternativa ao Governo passa, segundo a estratégia aprovada na reunião magna do CDS do último fim de semana, em Lamego, "por um conjunto de 116 deputados no centro e direita, numa altura em que acabou o voto útil".
"O CDS tudo fará para, com um muito bom programa, que está em preparação, e com bons protagonistas, contribuir para esses 116 deputados", insistiu.
A líder centrista transmitiu igualmente a Marcelo Rebelo de Sousa o empenho do partido nas eleições europeias do próximo ano, com uma lista própria encabeçada por Nuno Melo.
Assunção Cristas afirmou que o CDS continuará "no parlamento a propor matérias importantes para o país, a última das quais foi na área da justiça", na qual aguarda as "posições de todos os partidos" face às 12 iniciativas apresentadas, para "consensos que resolvam problemas quotidianos das pessoas".
"É o que temos vindo a fazer em relação a muitas matérias, da natalidade ao envelhecimento ativo, à proteção dos idosos, à edução, à saúde, e vamos continuar a fazer, em matéria de território, por exemplo, ou em matéria da nova economia, tudo questões abordadas no nosso Congresso", sustentou.
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