Em declarações ao jornalistas, o MAI começou por deixar "uma palavra de reconhecimento" à Polícia de Segurança Pública (PSP). "Quando há um crime, as forças de segurança mostram níveis elevados de operacionalidade", afirmou.

José Luís Carneiro referiu que "tudo leva a crer tratar-se de um ato isolado", mas "as circunstâncias o motivações estão agora a ser objeto de investigação por parte da Polícia Judiciária".

As investigações vão ser desenvolvidas "em articulação com o Ministério Público, tendo em vista determinar as causas, motivações e os termos em que se desencadeou este ato que repudiamos veementemente", completou o ministro.

Sobre o atacante, o MAI adiantou tratar-se de um "homem relativamente jovem, com três filhos menores, com nove, sete e quatro anos de idade" e a sua mulher faleceu na Grécia, "em circunstâncias difíceis, num campo de refugiados".

Recolocado em Portugal, tratava-se de "um cidadão com o estatuto beneficiário internacional", com "uma vida bastante tranquila" que recebia o apoio da comunidade ismaelita "no que respeita ao conhecimento das línguas, no cuidado alimentar e no cuidado com as crianças menores". Era, assim, "um cidadão com fácil relação" com a comunidade e sem qualquer "sinalização que justificasse cuidados com a segurança".

O ataque no Centro Ismaili, na Avenida Lusíada, fez duas vítimas mortais - duas mulheres na casa dos 20 e dos 40 anos que estavam no interior quando um homem entrou com uma faca.

O suspeito - que, segundo fonte policial, é afegão - acabou por ser atingido pela polícia, estando internado no Hospital de São José.

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