As acusações contra Lev Ponomarev, um muito respeitado ativista dos direitos humanos, resultaram de uma mensagem colocada na rede social Facebook na qual apelou à participação num protesto em outubro, para apoiar vários adolescentes acusados de extremismo num caso considerado generalizadamente como forjado.
Lev Ponomarev foi detido brevemente quando participou na ação de protesto frente à sede da principal agência de segurança interna (FSB).
Na terça-feira, o tribunal moscovita de Tverskoy condenou-o a 25 dias de prisão.
A Amnistia Internacional criticou a sentença e apelou à libertação imediata de Ponomarev.
“Lev Ponomarev é um dos pilares do movimento de direitos humanos na Rússia”, declarou Natalia Zviagina, que dirige o escritório da Amnistia em Moscovo.
“Com esta sentença, as autoridades russas mostraram o seu desprezo pelos direitos humanos, punindo um homem que devotou a sua vida a defendê-los”, acrescentou.
O conselho russo dos Direitos Humanos também criticou o veredicto. O seu principal dirigente, Mikhail Fedotov, exprimiu a sua indignação com a sentença, que considerou “inexplicável”.
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