O alerta, em comunicado, surge a propósito de surtos de ‘legionella’ nos últimos dias no norte do país, em Caminha, distrito de Viana do Castelo, e Matosinhos, Porto.
A Ordem diz que face a esses surtos está disponível para apoiar as autoridades de saúde e contribuir para o esclarecimento da população.
A identificação ambiental da bactéria não constitui necessariamente risco de doença, embora motive a avaliação de risco e faz parte das atividades de monitorização e vigilância das unidades de saúde pública, diz a instituição no comunicado, no qual explica o que é e como se propaga a “doença dos legionários”.
Explica, por exemplo, que a doença se caracteriza por uma pneumonia provocada pela bactéria ‘Legionella pneumophila’, com aparecimento de sintomas como febre, mal-estar geral, dores de cabeça, dores musculares, tosse não produtiva e diarreia.
E que é mais frequente em adultos, especialmente fumadores ou ex-fumadores, doentes portadores de doenças crónicas (diabetes, doenças pulmonares, renais, imunológicas ou neoplásicas), e que pode ser fatal (cerca de 10% dos casos).
A Ordem lembra ainda que a doença se transmite por via respiratória, por inalação de aerossóis de água contaminada.
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