“Enviei uma mensagem ao ministro dos Negócios Estrangeiros a lamentar o atentado em São Petersburgo, que tirou a vida a 10 pessoas, pelas informações já divulgadas”, declarou à Lusa Augusto Santos Silva.

O ministro dos Negócios Estrangeiros sublinhou também que, na nota, lamentou "a perda de vidas neste atentado" na cidade russa de São Petersburgo.

Augusto Santos Silva disse ainda que o Governo português “solidariza-se com o povo e com as autoridades russas”.

Uma bomba improvisada cheia de estilhaços explodiu hoje dentro de um comboio entre duas estações de metro no centro de São Petersburgo, informou o Comité Nacional Antiterrorista russo.

Pelo menos 10 pessoas morreram e 39 foram hospitalizadas na sequência da explosão, de acordo com fontes oficiais.

O Presidente russo, Vladimir Putin, que se encontra em São Petersburgo - a segunda maior cidade russa - já afirmou que todas as causas estão a ser investigadas, incluindo a possibilidade de um atentado terrorista.

O líder da comissão de segurança na câmara alta do Parlamento russo, Viktor Ozerov, foi mais categórico: “Todos os sinais de um atentado terrorista estão lá. O conjunto de medidas contra o terrorismo no país falhou".

Imagens da estação de Sennaya Ploshchad exibidas na televisão estatal mostram a porta de um comboio rebentada, com passageiros ensanguentados e aturdidos deitados no chão e rodeados de fumo.

Toda a rede de metro foi fechada após o ataque e a segurança foi reforçada na cidade, de cinco milhões de habitantes.

O Comité Nacional Antiterrorista anunciou que a segurança seria também reforçada em todas as instalações de transportes importantes, na sequência da explosão.

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