"A escola abriu, mas foi decidido suspender as atividades letivas às 10:00 por falta de pessoal não docente para assegurar o normal funcionamento da escola", assegurou a referida fonte.
Na Escola Básica André Soares, os portões abriram, as crianças estão com os pais à espera de notícias, mas os serviços da escola, como a secretaria, estão encerrados, segundo constatou a Lusa no local.
Já na Escola Secundária D. Maria II, "a maior parte do pessoal aderiu à greve", explicou uma funcionária à Lusa, sendo que estão à porta da escola apenas "alguns, poucos, funcionários à civil" para informar os pais do porquê da greve.
"Os meninos e os pais merecem uma palavrinha", explicou à Lusa uma das funcionárias que se deslocou à porta da escola.
Convocada pela Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP) e Federação Nacional de Educação (FNE) da UGT, e o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Publicas e Sociais (da Federação dos Sindicatos da Função Pública - CGTP-IN).
O protesto visa "continuar a luta dos trabalhadores não docentes pela exigência do fim da precariedade e integração de todos os trabalhadores precários, a alteração da nova portaria de rácios, a dotação dos mapas de pessoal com número de trabalhadores efetivamente necessário que garanta a criação da carreira especial e o fim da municipalização, para garantir o bom funcionamento das escolas e a dignidade profissional dos trabalhadores".
À porta das várias escolas, os alunos festejam, os pais reclamam: "Isto agora é assim semana sim, semana não. Já não podemos confiar na escola para deixar os nossos filhos", lamentou à Lusa Ana Pereira Silva, mãe de uma aluna no 11º ano na Escola Carlos Amarante.
Maria Pinto, aluna do 4º.ano, lamenta caso não venha a ter aulas porque, explicou, "aprender é bom".
"Prefiro estar na escola com os meus colegas do que ir para o trabalho com a minha mãe, lá não tenho nada para fazer", lamentou.
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