Num primeiro balanço ao incêndio que deflagrou pelas 17:40 na fábrica da Sociedade Portuense de Drogas, em São Cosme, no distrito do Porto, Marco Martins manifestou-se convicto de que o maior perigo está afastado.
“Neste momento, nem a fábrica nem os silos onde estão armazenados os produtos que são usados como matéria-prima e que são, obviamente, inflamáveis, estão afetados. O esforço feito foi para controlar essa exposição”, assinalou o presidente da Câmara de Gondomar.
Informando que à chegada dos bombeiros “um armazém já estava tomado pelas chamas e que, neste momento (cerca das 20:00), há três armazéns tomados pelas chamas”, Marco Martins sublinhou que o incêndio, por agora, se circunscreve a esses três equipamentos.
O autarca revelou ainda que a “fábrica não estava a laborar” e que não há “registo de feridos”.
“Confinar o fogo aos armazéns vai demorar algumas horas”, disse ainda, admitindo contudo que o “risco de explosão continua”.
Sobre o que estará na origem do incêndio, admitiu que as “explosões num armazém” possam ser a causa, mas considerou que “ainda é prematuro” estar a avançar com causas.
A empresa produz “tintas e diluentes”, acrescentou.
Segundo a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, pelas 20:00 estavam no combate às chamas 190 operacionais e 64 viaturas.
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