"É preciso que este município e esta candidatura do PSD não tenham maioria. Acho que só conseguiremos ter uma contribuição positiva se a maioria for retirada ao atual executivo", sustentou.
Durante uma ação de campanha junto de estudantes e comerciantes na Quinta do Galo, Paula Jacinta Amaral apelou ao voto enquanto dever e obrigação dos descontentes, que "devem ter um papel mais interventivo".
"Devia haver mais mulheres na política", desafiou a candidata centrista, que depois de ‘dois dedos' de conversa conseguiu convencer duas jovens a votarem no próximo domingo, apesar de não terem por hábito ir às urnas.
Em declarações à agência Lusa, a candidata centrista sublinhou que o CDS-PP está em condições de fazer a diferença em Viseu, quer seja no poder, quer seja na oposição.
"Afirmo-me como uma forte líder da oposição se este for o papel que os viseenses querem para mim e para esta candidatura. Mas, também estou recetiva a opiniões diferentes das minhas, desde que elas sejam positivas para o concelho", acrescentou.
De entre propostas que tem para Viseu, Paula Jacinta Amaral destacou que pretende dar apoio à juventude, em estreita ligação com a academia.
"Acreditamos que Viseu, com o Politécnico de Viseu, tem potencial de desenvolvimento regional. Esta é uma cidade que vai apostar no turismo e tem aqui o curso de turismo, tem de apostar na agricultura e tem a Escola Agrária", apontou.
No que toca à ação social, a candidata do CDS-PP disse que é preciso continuar o trabalho que está a ser feito com as instituições de solidariedade social, defendendo mesmo "o aumento de verbas para estas instituições, cujo trabalho não se esgota na terceira idade".
"Temos em vista uma bolsa de cidadania que contempla para a juventude outras competências para além das académicas, que passam por dar apoio à terceira idade, ações cívicas e de voluntariado", concluiu.
Na ‘corrida' à presidência da Câmara de Viseu estão o atual presidente, Almeida Henriques (PSD), Lúcia Araújo Silva (PS), Paula Jacinta Amaral (CDS-PP), Filomena Pires (CDU), Fernando Figueiredo (BE) e Carolina Almeida (PAN).
Comentários