Em declarações à agência Lusa, Carlos Rodrigues, de 62 anos, afirmou que uma vitória nas eleições autárquicas de 1 de outubro é “renovar a maioria absoluta”, explicando que aceitou uma terceira candidatura à presidência da câmara por se “sentir em condições físicas” e porque “ainda falta fazer investimentos no concelho”.
“Como penso que vou ter essa oportunidade de continuar, decidi recandidatar-me”, declarou Carlos Rodrigues.
O cabeça de lista destacou que gostaria de ver o aeroporto local “ganhar a pujança da modernidade”, reconhecendo que atualmente existem outras oportunidades, como a área aeroespacial, o que, no seu entender, vai ser uma mais-valia para a ilha.
Considerando ser necessário garantir qualidade de vida à população, para estabilizar o seu número e para que “os jovens permaneçam e outros regressem”, o candidato referiu que em Santa Maria, “em termos de mão de obra não especializada, não há muitas dificuldades de trabalho”, o que não sucede com os jovens qualificados, que são “uma mais-valia indiscutível”.
Carlos Rodrigues disse esperar poder integrar alguns nos quadros do município e, questionado sobre quais os investimentos que considera necessários para o concelho lamentou a “demora na implementação do atual quadro comunitário de apoio, assim como as suas novas regras”.
Ainda assim, destacou a concretização da requalificação da praça do município, que quer ver transformada num espaço digno.
“É uma obra de 900 mil euros, mas sem comparticipação não podemos executar. O nosso orçamento é de quatro milhões de euros”, declarou, garantindo que “não vai embarcar em obras supérfluas, mas em obras com utilidade para a população”.
A melhoria das vias municipais é outro dos objetivos do candidato, assim como o investimento na criação das ecovia e ciclovia e no saneamento e abastecimento de água ao aeroporto, uma obra na ordem dos dois milhões de euros que espera iniciar em 2018.
O social-democrata disse ainda não “sentir apoio nenhum do Governo Regional”, do PS, assumindo “muitas dificuldades de comunicação” e notando que quando uma câmara é do partido do executivo “é submissa ou tem grandes ajudas nas obras principais”.
Nas eleições autárquicas de 2013, o PSD conquistou três dos cinco mandatos da câmara, enquanto o PS alcançou dois.
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