"Se se confirmar que a abstenção vai estar abaixo é, com certeza, um dado positivo, que nós queremos aqui sublinhar", declarou Diogo Feio na sede do partido em Lisboa, sublinhando que "a prudência" não lhe permite um comentário mais aprofundado aos primeiros dados das projeções reveladas às 19:00 por três televisões.
Diogo Feio justificou que existem "grandes discrepâncias de cinco pontos percentuais em relação às previsões que estão a ser feitas".
"Vamos aguardar os números mais definitivos", disse, sempre reiterando que "toda a evolução que se faça no sentido de haver menos abstenção é positiva".
A líder do CDS-PP, que é candidata à Câmara de Lisboa, está na sede do partido desde as 18:20, encontrando-se acompanhada por dirigentes como João Rebelo, Diogo Feio, Telmo Correia e os líderes distrital, João Gonçalves Pereira, e concelhio, Diogo Moura.
O partido colocou ecrãs gigantes em frente à sede, no largo Adelino Amaro da Costa, o que é uma inovação face a atos eleitorais anteriores, que os dirigentes e apoiantes centristas acompanhavam numa sala primeiro andar do edifício.
A taxa de abstenção nas eleições para as autarquias locais realizadas hoje situou-se entre os 40,03% e os 48%, indicam as projeções divulgadas pela RTP, SIC e TVI.
Segundo a RTP, a abstenção ficará entre os 42 e os 47%. O estudo da SIC indica uma taxa entre 40,3 e 44,8% e a TVI avançou com uma projeção de 44 a 48%.
Nas autárquicas de 2013, a taxa de abstenção atingiu os 47,4%, a mais elevada desde as primeiras eleições locais, em 1976.
Hoje, a afluência às urnas até às 16:00 foi de 44,39%, um valor superior ao registado no anterior ato eleitoral autárquico (43,43%), à mesma hora, segundo dados do Ministério da Administração Interna.
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