“Estamos a escassos 20 dias das eleições para as autarquias locais. Esta é uma importante batalha eleitora. Uma batalha para travar com confiança, com os olhos postos no futuro que estamos e queremos construi”, sublinhou Jerónimo de Sousa, durante o comício de encerramento do 45.º certame político-cultural do PCP, que decorreu na Quinta das Atalaia entre sexta-feira e hoje.
O dirigente comunista considerou que a Coligação Democrática Unitária (CDU) - constituída por PCP e PEV - tem um “particular significado”, uma vez que declara “sem tibiezas” o projeto e programa que apresenta a eleições, assim como a “própria sigla e símbolo”.
Sem referir situações concretas, Jerónimo de Sousa sustentou que a CDU não se escondo “como outros fazem em arranjos de circunstância, nem em falsas listas de independentes”.
“A CDU responde pelo que é, pela ação dos seus eleitos, pelos programas que assume e pelo projeto que corporiza”, completou.
Perante os militantes e visitantes da Festa do Avante!, o secretário-geral do PCP expôs os números com que a CDU vai arrancar a campanha eleitoral: candidaturas a 305 dos 308 municípios, mais de 40.000 candidatos, “muitos milhares sem filiação partidária”.
Contudo, durante os quase 50 minutos de discurso não houve referência a objetivos concretos para as eleições autárquicas, apenas que a CDU vai estar a concorrer para responder aos “problemas que é preciso alargar do plano local ao plano nacional”.
O certame político-cultural do PCP decorreu entre sexta-feira e domingo, na Quinta da Atalaia. Esta ano regressaram várias atividades suspensas há um ano, como, por exemplo, as desportivas, assim como as medidas decretadas em 2020 para mitigar a propagação da pandemia.
A adição em relação à edição do ano passado foi a obrigatoriedade de apresentação de um certificado de vacinação contra a covid-19 ou de comprovativo de um teste negativo à presença do SARS-CoV-2.
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