"O que está decidido é que a coligação será, institucionalmente, entre os dois partidos, mas está aberta à sociedade civil", especificou o líder social-democrata madeirense.

Miguel Albuquerque falava depois de ter assinado com o presidente do CDS-PP/Madeira o acordo autárquico que substancia a coligação entre os dois partidos.

Para o social-democrata, o acordo reflete, "antes de mais, um sentido de responsabilidade dos dois partidos, o sentir das populações dos respetivos concelhos e da Região Autónoma da Madeira".

"Este acordo é também o reflexo de uma experiência de coligação governamental que, modéstia à parte e sem falsas humildades, tem corrido bem e a nossa ideia é replicar esta fórmula que tem tido sucesso perante o serviço público que prestamos também a nível autárquico", frisou.

Por seu lado, o presidente do CDS, Rui Barreto, classificou o acordo autárquico firmado hoje de "histórico" entre “dois partidos fundadores da democracia, entre dois partidos que acreditam no municipalismo e na subsidiariedade, porque o poder local é o que está mais próximo e representa sempre melhor os interesses das populações e a descentralização”.

Depois de anunciar que o PSD e o CDS vão também apoiar a recandidatura do independente Ricardo Nascimento na Ribeira Brava, Rui Barreto destacou o "bom relacionamento institucional que se tem verificado entre os dois partidos".

A coligação PSD/CDS apresenta como candidato à presidência da Câmara Municipal do Funchal o vice-presidente do Governo Regional, Pedro Calado, que defrontará o atual presidente Miguel Gouveia, eleito pela coligação "Confiança" formada pelo PS, BE, PRD e Nós, Cidadãos!.

Além do Funchal, os centristas e os social-democratas vão concorrer coligados às outras câmaras onde são oposição: Santa Cruz, Machico, São Vicente, Porto Moniz, Ponta do Sol e Porto Santo.

Por lei, as eleições podem ser marcadas entre 22 de setembro e 14 de outubro.

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