“Não faremos acordos”, vincou o dirigente comunista, interpelado pelos jornalistas no final de uma declaração sobre as conclusões da última reunião do Comité Central do PCP, que decorreu na terça-feira.

Jerónimo de Sousa acrescentou que, “naturalmente, existirão momentos de convergência” e que não haverá “distinção” entre partidos.

Acordos escritos, reforçou, é que não estão nos planos do PCP, já que o partido considera que não estão reunidas as condições para “criar qualquer conceção frentista” nas autarquias em que o PCP integra a oposição.

“A CDU usará a sua votação, o peso dos votos e posições, para conseguir objetivos, convergindo com outros que estejam disponíveis para essa posição construtiva”, concluiu.

A reunião do Comité Central teve como base debater os resultados as eleições autárquicas de domingo e planificar as ações do partido para os próximos meses.

Jerónimo de Sousa anunciou que o partido vai começar nos próximos meses uma campanha de recrutamento de militantes a nível nacional, denominada “o futuro tem partido”. Também estão planeadas iniciativas com militantes para 01, em Lisboa, 09, em Setúbal, e 16, no Porto, de outubro.