Um rato colocou a Ilha de Saint Paul, no estado do Alasca, nos Estados Unidos da América, em alvoroço desde o início do ano. E, de acordo com o The Guardian, tudo para manter as espécies invasoras longe daquelas ilhas remotas, uma vez que os roedores são capazes de destruir as populações de pássaros e os ecossistemas ali existentes.
Os especialistas da vida selvagem procuraram por todo o lado pelo animal e instalaram, inclusive, armadilhas e câmaras de vigilância. No entanto, e apesar de, ao longo dos últimos meses, os residentes terem contribuído para a sua procura, não há sinal do rato que terá sido, alegadamente, avistado este verão.
“Vimos isto noutras ilhas e locais do Alasca e no mundo inteiro. Ratos dizimam completamente as colónias de aves marinhas, por isso a ameaça não é algo que alguma vez a comunidade encararia levianamente”, disse Lauren Divine, diretora do Departamento de Conservação de Ecossistemas da Comunidade Aleúte da Ilha de Saint Paul.
A ilha faz parte das Ilhas Pribilof, arquipélago conhecido como os "Galápagos do norte" devido à sua biodiversidade e onde há vários anos se tenta manter os ratos não nativos longe.
Os roedores foram removidos com sucesso de centenas de ilhas no mundo, incluindo uma do Alasca, anteriormente conhecida como “Ilha do Rato”, de acordo com o US Fish and Wildlife Service. No entanto, tais esforços podem levar anos e custar milhões de euros, daí que a prevenção é considerada a melhor defesa.
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