Na sexta-feira, a contabilização tinha ficado nas 87 habitações destruídas, sendo que esta disparidade de números, num curto espaço de tempo, deve-se, de acordo com a responsável, à dificuldade do levantamento através dos meios aéreos por causa do vapor produzido pela lava no oceano.
As autoridades já emitiram ordens para os moradores de Leilani Estates, de Kapoho Beach e de Vacationland abandonarem as habitações, ou podem correr o risco de ficarem presos e inacessíveis às equipas de emergência.
Os moradores das áreas próximas também devem estar preparados para evacuar, afirmaram as autoridades.
O vulcão Kilauea entrou em erupção há cerca de um mês, obrigando já à retirada de mais de duas mil pessoas de zonas onde a lava começou a ser expelida por fissuras no solo.
Ao nível do turismo, uma das maiores indústrias locais, a ilha já perdeu três milhões de euros correspondentes aos meses de maio, junho e julho, com a grande maioria dos cruzeiros a cancelar estadias devido à erupção.
O vulcão Kilauea situa-se no sudeste da Grande Ilha do Havai, onde vivem cerca de 185 mil pessoas. Entrou em erupção em 03 de maio e desde então já foram registadas mais de 20 fissuras que estão a expelir lava.
A 1.200 metros de altitude, o Kilauea é um dos mais ativos no mundo e um dos cinco existentes naquele arquipélago norte-americano.
O Kilauea está em erupção contínua desde 1983. O Observatório de Vulcões do Havai emitiu um aviso, em meados de abril, relatando que havia sinais de pressão no magma subterrâneo.
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