Citada hoje pelo diário Notícias, Cidália Chaúque afirmou que as autoridades tiveram de intervir para resgatar crianças casadas à força pelos familiares após denúncias de populares ou conhecimento oficioso pelas instituições do Estado.
"A criança representa o futuro, por isso, o Governo sempre a colocou em primeiro lugar na proteção dos direitos fundamentais", declarou Cidália Chaúque.
Apesar de intensas campanhas das autoridades moçambicanas e da sociedade civil para a sua erradicação, os casamentos prematuros continuam a acontecer no país, principalmente nas zonas rurais, onde se verificam em larga escala.
"O Governo aprovou políticas e estratégias para acabar com os casamentos prematuros", destacou a ministra do Género, Criança e Acção Social.
Apesar de a legislação moçambicana impor como idade mínima para o casamento 18 anos e, excecionalmente 16 anos, são frequentes uniões entre menores desta idade e homens adultos, situações decorrentes de acordos envolvendo familiares das crianças.
A Assembleia da República de Moçambique já manifestou disponibilidade para aprovar normas legais que criminalizem quem viver maritalmente com um menor de 16 anos, mas essa intervenção legislativa ainda não aconteceu.
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