Para André Ventura, trata-se de uma “circunstância” que não se pode “admitir como aceitável numa democracia madura”.

“Urge portanto, sobretudo a bem dos portugueses e de Portugal, que esta errática, condenável, incompreensível e quase ridícula decisão seja alterada e que o Governo proceda de imediato à agilização procedimental necessária que permita divulgar publicamente o conteúdo do parecer efetuado”, lê-se no requerimento.

Entretanto, o primeiro-ministro, António Costa, já disse hoje, em Coimbra, que as regras da DGS para o certame anual dos comunistas, entre a próxima sexta-feira e domingo, no Seixal vão ser conhecidas durante o dia, no habitual "briefing".

Domingo, em Monchique, o Presidente da República manifestou-se preocupado com a "falta de clareza" e de "conhecimento atempado" das regras que a DGS entende serem necessárias para que o evento do PCP se realize no atual quadro de pandemia de covid-19.

Mais tarde, a DGS anunciou que tinha entregado a versão final do seu parecer técnico à organização da Festa do “Avante!”, mas não o divulgou, remetendo a sua eventual divulgação para o PCP.

Os dirigentes do PCP afirmam que o documento é mais exigente para com a sua festa do que com outras iniciativas similares, em particular quanto à lotação dos espaços, e recusam divulgá-lo, argumentando que essa decisão pertence à DGS.