Em comunicado enviado à Lusa, refere-se que os dados se reportam ao período compreendido entre 11 de janeiro e 30 de abril.

José Manuel Ribeiro, comandante da proteção civil municipal, assinala que, no mesmo período, 13 casos ficaram por resolver.

"Alguns estão a 50 metros [de altura] ou mais e nem com autoescada ou cesta elevatória os bombeiros conseguem ter acesso. O ciclo de vida de vespa é de um ano e, nesses casos, a colónia morre e o ninho fica desativado e acaba por cair", explica.

No âmbito do trabalho que está a ser realizado em Baião desde o princípio do ano, a câmara ficou responsável por monitorizar e gerir as identificações e denúncias dos cidadãos, encaminhando-as, depois de validadas, às corporações de bombeiros para se proceder ao extermínio dos ninhos.

O presidente da autarquia, Paulo Pereira, citado no comunicado, destacou a importância que Baião está a dar ao combate à vespa asiática e a colaboração que tem sido possível estabelecer com os corpos de bombeiros de Baião e Santa Marinha do Zêzere.

"Há muito trabalho pela frente, mas estamos no bom caminho", comentou, assinalando ainda a importância dos munícipes na "identificação e denúncia da existência de ninhos de vespa asiática".