Em declarações aos jornalistas pelas 20h00, na Autoridade Nacional de Emergência e Proteção civil, em Carnaxide (Oeiras), o comandante nacional Duarte da Costa, sublinhou que neste momento “estão a baixar as condições de risco” que se assistiram “nos últimos dias”.
“A única situação que nos continua a preocupar é a situação de Coimbra, pois quer as situações do rio Douro, do Tâmega, do Tua e do próprio Tejo são situações que tendem para a normalidade. Os caudais estão a recuperar aquilo que são os seus limites normais”, disse.
Nesse sentido, Duarte da Costa sublinhou que, “ainda que a bacia do baixo Mondego apresente caudais elevados, são muito menores” do que aqueles que apresentava no sábado.
Durante o dia de hoje a Proteção Civil registou 408 ocorrências, o que para comandante nacional significa que se está a “regressar à normalidade”.
Para já permanecem 144 pessoas desalojadas e 352 deslocadas preventivamente, a maioria decorrente da subida do caudal do rio Mondego.
Os fortes efeitos do mau tempo, que se fizeram sentir desde quarta-feira, já provocaram dois mortos, um desaparecido, deixaram 144 pessoas desalojadas e 320 pessoas deslocadas por precaução, registando-se mais de 11.200 ocorrências no continente português, na maioria inundações e quedas de árvore.
Só no sábado, registaram-se mais de 1.700 ocorrências.
O mau tempo provocado pela depressão Elsa, entre quarta e sexta-feira, a que se juntou no sábado o impacto da depressão Fabien, provocou também condicionamentos na circulação rodoviária, bem como danos na rede elétrica, afetando a distribuição de energia a milhares de pessoas, em especial na região Centro.
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