Durante a manhã de hoje, com a maré cheia, foi possível rebocar o cetáceo morto desde a zona ponte do molhe da barra do Guadiana, na praia de Santo António, em Vila Real de Santo António, no distrito de Faro, para uma área fora de água já na foz do rio, pertencente à autoridade marítima, a Docapesca, explicou à agência Lusa o capitão do porto local, Rui Vasconcelos Duarte.

A baleia foi transportada “para uma área de estaleiro, em terra, em zona da autoridade portuária, a Docapesca, que está a procurar uma forma de conseguir retirar o animal do local para ser removido, eventualmente para aterro”, afirmou a mesma fonte.

“Fez-se o reboque até aquela zona e a baleia foi depois puxada para terra por uma grua, utilizada para colocar e retirar embarcações da água”, acrescentou o capitão do porto algarvio, reconhecendo que “quanto mais célere for a operação de remoção da baleia melhor”, devido à decomposição do corpo.

Rui Vasconcelos Duarte referiu que participaram na operação para rebocar a baleia elementos do Serviço Municipal de Proteção Civil, mergulhadores dos Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António, da Polícia Marítima, da Estação salva-vidas de Vila Real de Santo António e da Docapesca.

O cetáceo foi encontrado morto na terça-feira de manhã, na praia de Santo António, mas foi durante o dia arrastado pelo vento para o lado poente do molhe da barra do rio Guadiana, onde permaneceu até hoje ser retirada para a zona sob jurisdição da Docapesca.

Durante o dia de terça-feira, as condições climatéricas adversas com o vento de sudoeste impediram a operação para rebocar a baleia para zona segura, mas hoje foi possível concluir o trabalho com a melhoria das condições meteorológicas.

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