“Eu sei que houve perguntas e preocupações sobre isso, mas não há sinais de extraterrestres ou de atividades extraterrestres, com estes recentes episódios”, disse Karine Jean-Pierre, numa conferência de imprensa, referindo-se a balões e objetos voadores que sobrevoaram os Estados Unidos e o Canadá, acabando por ser abatidos pelas Forças Armadas.

Na mesma conferência de imprensa, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional não deu muitos pormenores sobre os objetos voadores abatidos ou sobre a possibilidade de ele estarem equipados com equipamento de vigilância.

“Não temos a certeza sobre se estavam ou não equipados com equipamentos de vigilância, mas não podemos excluir essa hipótese”, disse a fonte do Conselho de Segurança Nacional.

Ainda assim, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, avisou hoje que o seu país continuará a agir contra objetos voadores não identificados no seu espaço aéreo, para “garantir a segurança” da população.

“Levamos isto muito a sério”, explicou Trudeau, referindo-se aos dispositivos voadores que foram detetados nas últimas semanas na América do Norte, acrescentando que os serviços de informações estão a usar canais diplomáticos para saber mais sobre estes mecanismos.

Depois de, na passada semana, os Estados Unidos terem abatido um balão chinês alegadamente espião — e que Pequim diz ter tido apenas finalidades metereológicas e saído da rota original — Washington ordenou, no domingo, o derrube de um outro objeto voador que sobrevoava o Lago Huron, na fronteira com o Canadá.

Este foi o quarto objeto voador a ser neutralizado, desde que aviões de guerra norte-americanos abateram o balão chinês, na costa da Carolina do Norte, em 04 de fevereiro.

No domingo, o Departamento de Defesa dos EUA disse não saber a origem dos três dispositivos abatidos nos últimos dias nos EUA e no Canadá, acrescentando que ainda não pode confirmar se são chineses, como o balão espião derrubado na Carolina do Norte.

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