A iniciativa, que ocorreu naquela que é uma das atrações turísticas mais emblemáticas do Brasil, foi liderada pelo bispo do Rio de Janeiro, cardeal Orani João Tempesta, e apenas teve como espetadores diretos fotógrafos e repórteres de imagem com credenciais, uma vez que o Santuário do Cristo Redentor está fechado ao público desde terça-feira.
O governo estadual do Rio de Janeiro anunciou na segunda-feira o encerramento das atrações turísticas da cidade como uma medida para impedir que multidões ajudem a disseminar o vírus que transmite a doença.
O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, também ordenou o encerramento de todos os parques naturais do país, incluindo o Parque Nacional da Tijuca, que inclui a maior floresta urbana do mundo e o morro do Corcovado.
A projeção das bandeiras na estátua de Cristo Redentor, de 30 metros de altura, ocorreu imediatamente após o cardeal rezar uma oração para interceder pelos doentes infetados com a Covid-19 em todo o mundo.
“É um momento de oração e de união entre os povos. Oramos e pedimos a Deus que as autoridades encontrem os caminhos e que todos colaborem para que possamos superar esse momento difícil o mais rápido possível”, declarou Tempesta.
O cardeal recordou ainda que o Papa Francisco lançou uma campanha, nas redes sociais, para que católicos de todos os países, e em todos os idiomas, rezem pelos doentes.
O número de mortes pelo novo coronavírus no Brasil aumentou na quarta-feira para quatro, com o país a registar 428 casos confirmados e 11.278 casos suspeitos, informou o Ministério da Saúde brasileiro.
Até ao momento, o país sul-americano já descartou 1.841 casos suspeitos.
Apesar de o executivo não divulgar em que estado as mortes foram registadas, a imprensa local indica que os quatro óbitos ocorreram em São Paulo, a região mais afetada pelo vírus.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 210 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.750 morreram.
A China registou nas últimas 24 horas 11 mortos e 13 novos casos infeção pela Covid-19, mas só um é de Wuhan, todos os outros 12 são importados.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se já por 170 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.
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