A conferência, promovida por várias entidades, está destinada apenas a convidados – cerca de 3.000 – e começa com a introdução ao Protocolo do Porto, um acordo de compromisso entre empresas, que tem como objetivos a união de esforços e criação de uma base de dados para casos de estudo.
Pouco depois, às 11:00, é a vez do professor Mohan Munasinghe, Nobel da Paz em 2007, tomar o palco e falar das sugestões do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), instituição da qual é ex-vice-presidente, e vai também “fazer uma atualização sobre as recentes descobertas no campo das alterações climáticas”, segundo o programa da organização.
Às 11:45 Irina Bokova, ex-diretora geral da UNESCO, vai descrever como estas mudanças estão a afetar o vale do Douro e o centro histórico do Porto, dois sítios que fazem parte da lista de Património Mundial da organização, e o que pode ser feito para os proteger.
Depois de uma pausa para almoço, Juan Verde, presidente da Advanced Leadership Foundation (ALF), uma das entidades organizadores, retoma o palanque para explicar como a “mitigação das alterações climáticas pode ser positiva para o desenvolvimento económico e o ambiente”,
O responsável espanhol já trabalhou nas campanhas de Barack Obama, assim como outros políticos americanos tais como o senador Ted Kennedy, o presidente Bill Clinton e ex-vice-presidente Al Gore, e é descrito pela organização como “um dos líderes exponentes da economia verde”, e que vem explicar como a “
O ex-presidente dos Estados Unidos da América, começa a falar às 15:00, naquela que está descrita, no programa, como “uma conversa com Barack Obama”, durante a qual abordará a importância de “mitigar” o problema e responderá a cerca de 25 perguntas selecionadas.
No mesmo dia que estará no Porto, Obama vai também estar em Madrid, Espanha, enquanto convidado de honra de uma cimeira sobre economia circular e inovação, evento também organizado pela ALF.
Em maio, Adrian Bridge, presidente da The Fladgate Partnership, outra das entidades responsáveis, e representante do Porto na ALF, havia dito que a ideia é promover uma discussão para encontrar soluções, a médio e longo prazo, estando já agendada outra conferência para março de 2019 na qual se pretende reunir “pessoas do setor do vinho a nível mundial” para “falar de soluções” para o futuro.
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