Acolhido por uma ovação de pé de cerca de 500 estudantes, no auditório da Universidade de Chicago, Barack Obama apareceu descontraído, sorridente, sem gravata, e começou com uma brincadeira, ao perguntar: "Passou-se alguma coisa na minha ausência?"

Depois, o antigo Presidente dos EUA, de 55 anos, explicou a tarefa que escolheu para prosseguir a sua vida pública.

"A coisa mais importante que posso fazer é ajudar a preparar a próxima geração de líderes a assumir o controlo para tentar mudar o mundo", declarou, antes de uma animada conversa com seis jovens sentados ao seu lado, estudantes do liceu ou da universidade, de Chicago.

Barack Obama lamentou a influência do dinheiro e dos grupos de interesses na política ou a polarização crescente de alguns meios de comunicação, e que as pessoas se sintam impotentes ou resignadas.

"A nossa taxa de participação nas eleições é uma das mais baixas de todas as democracias", realçou o antigo Presidente, acrescentando que "os únicos que poderão resolver este problema são os jovens, a próxima geração".

Declarou pretender enfrentar o problema na origem e eliminar os obstáculos ao envolvimento político.

Não fez qualquer referência ao seu sucessor, Donald Trump.

Desde que deixou a Casa Branca, a 20 de janeiro passado, Barack Obama não fez qualquer discurso nem deu entrevistas, escreveu cerca de uma dezena de mensagens na rede social Twitter e alguns comunicados, nomeadamente para defender a sua lei sobre a saúde, ameaçada pelos republicanos, e para recusar as alegações do seu sucessor acerca da colocação de escutas na Trump Tower, sede da campanha de Donald Trump, durante a campanha leitoral.

Segundo o Chicago Tribune, no domingo, Barack Obama participou numa reunião privada com jovens "em risco" de South Side, para falar da violência dos 'gangs', de emprego e de formação.

A família Obama alugou uma casa em Washington, onde uma das suas filhas continua matriculada no liceu.

A 25 de maio, o anterior Presidente dos EUA deverá participar num evento público sobre a democracia, com a chanceler Angela Merkel, em Berlim, por ocasião do 500.º aniversário da reforma protestante.

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